Por Fernando Brito
Nada, nenhum argumento político ou jurídico será mais desmoralizante, aqui ou lá fora, para o golpe no Brasil que o comprometimento e o comportamento de seus agentes executores.
Conseguiram, em algumas horas, revelar mais da natureza do atraso, da mediocridade, do indecoroso deste episódio que horas e horas de qualquer discurso que os denunciasse.
É melhor que suas Excelências aceitem que as chamemos de covardes, porque se não foi covardia, o que se dirá é bem pior.
Falta pouco para completar a trinca de instituições nacionais destruídas, o que se completará com a subida de uma figura sem qualquer opinião e com sobeja ambição, cuja carência de legitimidade o tornará refém ou cúmplice dos apetites de assalto ao poder que vimos na chanchada da noite de domingo.
E, creia, em poucos dias eles estarão de não poder sair às ruas, porque não têm como explicar a bacanal provinciana que estrelaram sob o patrocínio de senhores e senhoras muito bem postados na mídia, que chegaram a ficar ser graça quando viram os modos da matilha que açularam e que mandaram, com seus dentes e garras, sobre o governo eleito.
A Nação os viu. O Mundo os viu.
Nenhuma palavra que se tenha dito sobre eles parece, agora, exagerada.
Com aquela gente no comando da República, já não se pode falar mesmo em democracia.
Talvez em suinocracia, quando os porcos assumem o Governo do País.
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